27 de outubro de 2011

Central Park

Uma area verde no meio da ilha de Manhattan chama atençao no mapa da cidade. O espaço parece ser grande, mas apenas quando voce chega em uma de suas entradas eh que voce percebe de fato como eh imensa essa regiao. Eh necessario um mapa, principalmente localizando os pontos importantes do parque. Caso contrario, voce certamente ira se perder, como eu me perdi.

Mesmo nos principais guias, voce nao consegue identificar o caminho certo para alguns pontos turisticos. O jeito eh voce arranjar um mapa disponivel no proprio parque. No meu caso, por acaso, encontrei dentro do Belvedere Castle, um castelo de pedras do seculo 19 que fica no alto de um rochedo e onde se tem uma vista maravilhosa.



Aos poucos voce descobre os atrativos do parque. E os urbanos aproveitam esse espaço para o lazer principalmente, mas tambem para comemoraçoes, esportes, ensaios fotograficos e mostrar seus talentos artisticos. Por um pouco mais de duas horas de caminhada, conferi um ensaio fotografico de um casal recem casado, com direito a vestido de noiva, outro casal que tirava fotos antes do casamento e uma festa infantil com musica e animaçao para os bebes. Mas o que mais chama atençao sao as apresentaçoes dos artistas de rua dentro do parque.



Logo na entrada pela 72 street, encontra-se uma homenagem criada por Yoko Ono em memoria de John Lennon, que morava no edificio Dakota em frente ao parque. Ate hoje, fãs do Beatle colocam flores no que foi batizado de Strawberry Fields.


Nao tem como nao se encantar por essa area, que traz boas surpresas, como o Delacorte Theater, um teatro publico, no estilo romano, que entre julho e agosto apresenta peças dentro do programa Shakespeare in the Park. Proximo do teatro, um jardim que leva o nome do escritor ingles e alguns monumentos, como de Romeu e Julieta.


Como toda criança feliz com o brinquedo novo, aproveitei a mais recente compra e fiz algumas fotos do Central Park.










25 de outubro de 2011

Sobre a Embassy

Finalmente comprei meu laptop. Agora fica mais facil atualizar o blog. Ainda nao consegui configurar direito o computador, por isso nao tenho acentos... sorry

Para começar, escolhi estudar ingles aqui em NY porque sempre tive vontade de conhecer essa cidade. A escola Embassy CES se encontra em varias cidades, em varios paises. Mas tem sua unidade talvez mais famosa aqui em Nova York. A estrutura eh muito boa. Eles recebem alunos novos de todo mundo todas as segundas-feiras. O processo eh simples. Quando voce chega, faz uma prova escrita e outra oral, e dai eles definem qual seu nivel de ingles. Se essa eh a melhor forma de avaliar o aluno? Nao, nao eh. Os japoneses, por exemplo, sao otimos de gramatica, mas nao conseguem se comunicar direito. Entao, as vezes eles acabam conseguindo um nivel mais avançado, quando na verdade deveriam estar num nivel menor. E a prova oral? Bem, a prova oral eh basica demais, e em cinco minutos nao dah para definir muita coisa.

Na minha turma, ha alunos de todos os cantos. Russo, frances, italiano, espanhol, turco, japones, coreano etc. Apenas dois brasileiros, eu e mais um paulista. Depois do dia de prova, voce entra na turma e de terça a sexta soh conteudo. Eles intensificam a conversaçao em sala de aula, mas as vezes eh mais dificil entender o que o colega (russo, espanhol, japones etc) estah falando, do que o proprio professor americano. O pos aula eh mais divertido, quando voce acaba fazendo amizade com pessoas com niveis diferentes de ingles.

Eu consegui cair numa turma intermediaria pela manha, mas alguns colegas brasileiros que chegaram no mesmo dia que eu acabaram na turma a tarde. Manha eh bem melhor, porque a aula acabando 12h10, voce tem a tarde livre para conhecer a cidade. E foi o que fiz desde o primeiro dia.

A escola promove tambem passeios com os alunos, justamente para facilitar a integraçao dos diferentes grupos. Na primeira semana, assisti o Fantasma da Opera por um preço mais barato, porque o curso ofereceu aos alunos um ingresso especial.

Depois de uma semana de aula, voce começa a perceber melhor o seu nivel e como voce estah evoluindo, mas o quanto seu ingles ainda eh precario, rs. Precisaria de pelo menos seis meses para aprender de fato, mas sao poucos que tem tempo e dinheiro para investir nisso.

Muitos, como eu, estao aqui enquanto estao de ferias no trabalho, aproveitando no maximo quatro semanas de curso. Mas a experiencia fora de sala de aula tambem conta muito. Por todo lado, voce eh testado com seu ingles, seja para pedir uma informaçao, ate para fazer compras ou comer alguma coisa.

Quem fica na residencia estudantil, oferecida pelo curso, tem a facilidade de fazer mais amizades e dividir experiencias tambem. Ok, nao sao as melhores instalaçoes, nem tao confortavel assim, mas para quem vai passar pouco tempo, aguenta. As pessoas que costumam ficar por mais tempo preferem alugar um apartamento, ou ate ficar fora da ilha de Manhattan, por ser muito mais barato. Eu preferi ficar num quarto single, sem perigo de dividir um quarto com alguem que nao goste de tomar muito banho, rs!

Nao adianta, sao culturas diferentes, costumes diferentes. Cada um tem seu jeito. Mas o tempo todo voce tem que pensar que estah aqui para conviver mesmo com essas diferenças. Faz parte da experiencia.

That´s it!

23 de outubro de 2011

Carioca in NY



Prometi escrever minhas impressões de Nova Iorque ainda nos primeiros dias, mas na falta de um laptop (que ainda não comprei!), só agora estou escrevendo os primeiros rascunhos sobre essa cidade frenética.
Logo na chegada fui muito bem recebido pelo meu tio que mora aqui há mais de vinte anos, e tem uma belíssima casa no Queens. No final do domingo, ele já me levou para residência estudantil que fica próximo da 125 street, bem  no Uptown, perto do Harlem, mas no lugar mais calmo e seguro.
Depois de dois dias ainda um pouco perdido, fui me acostumando com as linhas do metro. Alias, bendito metro de Manhattan! Você compra um cartão ilimitado e anda para todos os cantos da ilha, com segurança. Eu preferi comprar um cartão para uma semana, mas tem ate de validade por um mês.
Para conhecer a cidade, você tem que ter disposição. Andar e’ necessário para você ter noção da ilha. Na primeira semana, já tive oportunidade de conhecer a Wall Street, o píer, a região do World Trade Center,  4th, 5th, 6th, 7th e 8th avenidas, fora o Central Parque que e’ um Oasis no meio da metrópole. Passei pelos museus de Historia Natural, Metropolitan e Moma, mas preciso voltar pelo menos no Metropolitan porque e’ gigantesco. E com a facilidade de pagar apenas uma doação (pelo menos no Museu de História Natural e no Metropolitan), você pode voltar quantas vezes quiser. Já no Moma, eu aproveitei a gratuidade na sexta-feira a noite, mas já sabendo que iria encontrar o museu mega lotado.
Ontem aproveitei o sábado de sol para atravessar a famosa ponte do Brooklyn! E que vista maravilhosa você consegue ter do outro lado da ilha. Realmente e’ um passeio para se fazer sem hora para voltar. Mas ainda não consegui alugar a bicicleta para andar em todo Central Parque.
Tenho tido sorte com os dias ensolarados de Manhattan. Apenas peguei uma quarta-feira chuvosa, mas foi o dia que todos os turistas resolveram visitar os museus da cidade. E o frio esta’ começando a dar sua cara por aqui. Durante o dia, o clima esta’ por volta de 11, 12 graus, e a noite o frio e’ ainda maior.
Quinta fui ao primeiro show da Broadway, e assisti o tradicional Fantasma da Opera. Maravilhoso! A grande vantagem e’ que o curso fez uma promoção para os alunos, com ingresso apenas a 50 dólares.  Essa semana vou tentar comprar o ticket mais em conta para assistir o Rei Leão. E por falar em Broadway, o que e’ a Times Square? Não tem como se encantar por aquelas luzes por todos os lados. O passeio imperdível e visitar a famosa loja de brinquedos que fica na Times Square. Eu que sempre fui apaixonado por LEGO, encontrei vários prédios e monumentos famosos da cidade feitos todos por Lego. Sensacional.
Vou tentar falar um pouco depois da minha impressão sobre o curso de inglês Embassy. Diversidade e’ a palavra que resume o que significa você estudar inglês ao lado de Frances, alemão, russo, turco, japonês, coreano etc. Entender o que eles falam as vezes e’ mais difícil que entender o próprio americano. Mas vale muito a pena.


Now, I’m joining more this big city! Bye


14 de outubro de 2011

Malas prontas


Rascunho andou meio esquecido nos últimos dois meses. Cheguei a publicar algumas coisas sobre as experiências no Rock in Rio.

Mas o grande motivo talvez seja a viagem tão programada durante todo o ano que finalmente chegou. As malas estão prontas, cheio de ansiedade, expectativas, um certo medo pelo que vem pela frente, mas acima de tudo muito feliz por esse momento.

Uma mistura de realização pessoal com prova de fogo, essa viagem foi pensada há muitos anos. Praticamente há dez anos, quando fazia vestibular, já planejava passar alguns meses estudando inglês fora, antes de começar a faculdade. Infelizmente, meu sonho na época não aconteceu, mas a vontade de conhecer Nova Iorque e ainda encarar um estudo fora permanecia.

Depois com a faculdade, os estágios e, claro, o emprego fixo, era impossível largar tudo e passar meses morando fora. Intercâmbio não era um processo tão fácil de se conseguir, ainda mais com bolsa de estudos e coisa e tal. Também não havia “patrocínio” para bancar essa viagem. Só me restava juntar uma grana e passar, pelo menos, um mês das minhas férias fora.

Quando comecei a trabalhar, acabei priorizando outras coisas. Em 2008, fiz minha primeira viagem internacional e com certeza foi uma experiência incrível conhecer Paris, Londres, Madri e Barcelona, principalmente ao lado dos irmãos mais velhos. Há um ano, tracei o destino inesquecível de Buenos Aires e Bariloche, com a companhia carinhosa de minha mãe. Outro momento de lazer e inesquecível foi uma viagem de Cruzeiro, com a companhia amável da namorada e meu irmão. Portanto, meu sonho foi sendo postergado.

Confesso que a língua era um desafio a ser superado. Aventurar-me sozinho em um país estranho, com uma língua não pátria requer coragem. Ok, muitos (muitos mesmo) já fazem isso há séculos. Admiro esses jovens destemidos que conseguem se desprender dos medos e se aventuram às mais diversas experiências em todo mundo. Mas cada um tem seu tempo...

No reflexo do espelho, posso me definir uma pessoa comunicativa. Gosto de conhecer gente, sou curioso com as histórias de vida e costumo fazer amizade com certa tranqüilidade. Mas quando o assunto é inglês, simplesmente bloqueia tudo. Sinto-me um imbecil concatenando idéias na cabeça ao mesmo tempo que busco no vocabulário precário um diálogo. Mais idiota é ouvir as pessoas falando e você não entender nada, ou quase nada. Ninguém gosta de se sentir um peixe fora d´água.

Hoje, percebo que os desafios só veem para nos fortalecer. O medo faz parte, mas no final, a conquista tem um sabor único. Talvez esteja eu encarando o meu maior desafio (e medo) da vida. Mesmo por pouco tempo, mesmo no lugar mais conhecido em todo mundo, mesmo sendo uma língua mundialmente falada, mesmo que milhares de pessoas já tenham vivido isso, agora chegou a minha vez. Só eu sei o quanto isso significa para mim, e o que irá me proporcionar daqui para frente.

Vou buscar transcrever essa experiência em Rascunhos, durante a viagem. Então, até o próximo post!

Carioca in NY, aquele abraço!

3 de outubro de 2011

Dia 1 no Rock in Rio


Segundo dia no festival, as atrações foram mais empolgantes que no primeiro dia que fui. Começando por Frejat, que trouxe clássicos já esperados pelo público como “Por que a gente é assim?” e “Bete Balanço”, mas surpreendeu cantando “Malandragem” e outras pérolas de Cazuza. Em seguida Skank com um Samuel Rosa visivelmente empolgado com sua estréia no Rock in Rio, contagiou todo mundo com os sucessos da banda. Foi genial!

O único show fora de contexto da noite foi do grupo Maná, que tirando duas músicas (Vivir sin Aire e Corazón espinado), não conhecia nada. Mas os melhores shows internacionais da noite prometeram e cumpriram com apresentações impecáveis e emocionantes. Sou fã de Maroon Five e Coldplay, apesar de não conhecer o repertório tão extenso do segundo grupo. A vibração única de Coldplay anestesiava todos os presentes e parecia que o público tinha ensaiado todo repertório. O coro da platéia em Viva La Vida veio antes, durante e depois da música. Inclusive no momento bis, o povo só cantarolava essa música, como se fosse um mantra “oooohhhh”. “Clocks” e “Fix you” vieram arrebatar o público já em êxtase. Uma noite perfeita: sem atrasos, sem chuva (só ameaça), sem confusão e sem trânsito na volta.

Ao contrário de quinta, dia 29, a cidade do Rock estava muito mais cheia. A fila do banheiro comprovava isso. Mas nada que tirasse o bom humor e a disposição de quem estava lá para curtir um dos melhores dias do festival. Só achei o som baixo, em relação ao show do dia 29.

A queima de fogos no final mostrou que o festival mais uma vez fez sucesso! Eu gostei muito da experiência e espero ter forças (pernas, coluna e disposição!) para voltar no próximo Rock in rio, previsto para 2013.